Não está faltando em todos os estados mas em São Paulo, Espírito Santo e também no Distrito Federal já há relatos de preços mais altos que habitual e pouca ofertas de gás de cozinha.
De acordo com o Sindigás, Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo, por motivo da pandemia da Covid-19 o abastecimento ficou comprometido. Com medo de que houvesse paralisação de vendas do gás as pessoas, quando foram para o isolamento, armazenaram o que consideram essencial e procuraram ter reserva do gás de cozinha.
O novo coronavírus também gerou uma diminuição global da venda de gasolina e diesel, e a Petrobras reduziu a produção geral de todos os combustíveis.
Para garantir o abastecimento, a Petrobras informou que aumentou a importação de GLP – o nome técnico do gás de cozinha. Segundo a empresa, nesta quinta-feira, dia 16, chega o quinto navio com carregamento do produto. O volume total importado será superior a 27 milhões de botijões adicionais no mercado.
Sobre as cobranças abusivas, o presidente do Sindigás, Sergio Bandeira de Mello, afirma que os preços vêm se mantendo estáveis, de acordo com o monitoramento da Agência Nacional de Petróleo. Segundo Melo, os abusos são exceções. Mas ele aconselha a só comprar agora quem estiver sem o gás de cozinha em casa.
A Petrobrás informou que o preço médio do GLP nas refinarias da Petrobras é menor que R$ 22 por botijão de 13kg. E que reduziu o preço, no acumulado do ano, em -21%.
Por: EBC