Conhecida como “anjo bom da Bahia”, a Irmã Dulce tornou-se primeira santa nascida no Brasil. E as histórias de graças alcançadas não faltam. A canção Doce Luz foi feita especialmente para a canonização de Santa Dulce dos Pobres.
A cerimônia de canonização de Irmã Dulce aconteceu ontem (13) de outubro, no Vaticano. E foi presidida pelo Papa Francisco. No mesmo dia, a homenageada ganhou o primeiro santuário do mundo dedicado a ela: a Paróquia e o Santuário Santa Dulce dos Pobres, em Salvador.
Pequenina, com menos de um metro e meio e pouco mais de 40 quilos, irmã Dulce era grande na boa vontade.
A expressão “anjo bom da Bahia” não é à toa: foi uma vida dedicada aos pobres, doentes e aos socialmente excluídos. Nos anos 1940, a irmã não tinha para onde ir com 70 doentes, e conseguiu abrigar as pessoas em um galinheiro, ao lado de um convento de Salvador. Hoje, as Obras Sociais Irmã Dulce realizam, segundo a entidade filantrópica, 3 milhões de procedimentos ambulatoriais, por ano, em todo o estado da Bahia - e só faz atendimentos gratuitos, pelo SUS.
Em Salvador, a missa em homenagem à Santa Dulce dos Pobres vai ser tamanho família: a arena Fonte Nova será o palco da festividade dos baianos e visitantes, católicos ou não, que vão celebrar, em 20 de outubro, a canonização. Irmã Dulce morreu em 1992, aos 78 anos. 27 anos depois, a Bahia, o Brasil e o mundo ganham uma nova santa.
Por: EBC